Deus e a Justiça Política: Uma breve visão bíblica dos fatos!

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Nesses últimos dias tenho mergulhado em um profundo livro da autora Landa Cope chamado ” Deus e a Justiça Política – Um Estudo sobre a Governança Civil de Gênesis a Apocalipse”.
Nesse maço de conhecimento histórico onde a autora usa premissas bíblicas para o entendimento sobre a justiça, desigualdade, problemas sociais e principalmente a vontade humana, free will, podemos ver em sua maior parte do livro um resumo de como o Antigo Testamento traz a desobediência humana e o empurranzinho de Deus para que seu povo volte e olhe para Ele e O tenha como princípio moral.

Bem, com isso me deparei com muitas cenas dos acontecimentos brasileiros atuais, me levando a pensar sobre as principais discussões existentes em foco, como aborto, racismo e como cabeça de tudo a governança exercida por nossas escolhas.

Quero apresentar um breve parágrafo onde a autora apresenta na página 296 de seu livro.

Deus pode e deseja usar qualquer pessoa, e todo líder é um pacote misto. Deus usou reis bons para trazer tempos difíceis para Israel, reis maus para trazer bênçãos e vice-versa. Alguns dos bons reis adoeceram e morreram na juventude, enquanto reis maus viveram uma longa vida e até foram curados. Grandes líderes políticos geraram filhos terríveis e alguns poucos dos maus geraram filhos que foram grandes líderes políticos. Certamente, escolhido não significa perfeito, pois vemos que todos os bons líderes tinham problemas significativos. A economia não era um bom indicador do caminho em que a nação caminhava, ao passo que algumas vezes a economia implodia quando o maus estava do poder e às vezes decaía quando um rei pouco mais justo reinava. Às vezes os planos dos maus sucederam e os planos dos bons falharam. Os inimigos que se levantaram contra Israel sempre vieram do Senhor, independentemente se o então líder fosse bom ou mau. Deus respondeu ao clamor do povo e também respondeu o clamor do líder político, sendo ele bom ou mau. Os líderes e o povo de Israel vieram da mesma origem ambiental e cultural e ambos foram se deteriorando enquanto sociedade. O povo sempre voltava aos maus hábitos, independentemente de quem estivesse no poder. A ênfase de Deus não estava na perfeição do líder. Um líder bom não garantia prosperidade e um líder mau não significava decadência.

Depois de ler e reler essa passagem que Landa coloca em um dos capítulos, sendo esse um resumo de como Deus usa governantes nos livros de reis, lembro-me de quando estudando o livro de Reis na Escola Compacta de  Estudos Bíblicos o nosso Tio Eliezer nos fez a pergunta: Quem está no trono do seu coração? Pergunta talvez muito usada por ele para dar impacto sobre como iríamos nos portar quando a aula terminasse. Com essas indagações, seja do Tio Eliezer ou também com as que Landa imparcialmente nos deixa no livro, fiquei questionando sobre como entender nossa justiça arbitrária em nosso país e como socialmente ela pode ser justa quando nos esquecemos que os princípios morais estão um pouco esquecidos em nossas comunidades.

O que mais ouvimos falar nesses últimos dias é sobre nosso próximo governante, quem será? Abortista, racista, homofóbico, preso político, economista, esquerdista, coxinha, petralha, bancada evangélica, traidor a causa e tantos outros argumentos para tantos que estão se candidatando a presidência, sem falar em outros cargos. Infelizmente nosso país está bem dividido, por um lado bom, parece que há formadores de opinião, por outro sabemos da grande massa controlada por pensadores que não estão preocupados com a justiça real.

Quando abordado o tema Governança Política, devemos pensar quase que imediato em Justiça Política e Econômica, tratando ambos assuntos de forma ríspida e como parte estrutural de uma comunidade. Lembrar que falar desses assuntos não é se “executivos recebem mais, mas se os trabalhadores estão recebendo o suficiente” (Cope, Landa – pág. 304, O Pobre). Com essa premissa devemos nos prender se o fato de um país ser rico e abastado não é o quanto dinheiro possui mas com qual veemência trata os órfãos, viúvas e os pobres dos pobres. E aqui entro na parte que creio ser essencial para entendermos como Deus nos provê uma visão clara sobre o cerne do assunto Justiça.

Muitas vezes podemos pensar que a cosmovisão de pobreza é somente não ter dinheiro e assim consequentemente não ter bens materiais, comida e afins. Porém em uma breve pesquisa sobre cosmovisão podemos mudar nosso pensamento sobre isso, sendo que cosmovisão cultural não se aplica somente nessa categoria. Em desenvolvimento comunitário podemos ver vários exemplos sobre como alguns povos definem pobreza em sua visão do mundo. Segundo o banco mundial, dados de 2000, pobreza para algumas comunidades são:

“doença, humilhação, vergonha. Nós somos aleijados; nós temos medo de todas as coisas; nós dependemos de todos. Ninguém precisa de nós. Somos como lixo que todos querem se livrar.” – MOLDÁVIA

Quando eu não tenho nenhuma comida para trazer para minha família, eu pego emprestado com meus vizinhos e amigos. Eu me envergonho de chegar para os meus filhos com nada para alimentar a família. Não me sinto bem desempregado. Isso é terrível! – GUINEA-BISSAU

“Se você tem fome, você sempre irá ter fome; se você é pobre, você sempre será pobre” – VIETNÃ

“O pobre se sente sem nenhum poder e habilidade de se fazer ouvido” – CAMARÕES

Sendo estabelecido que pessoas enxergam de formas diferentes o conceito de pobreza, Deus olha para isso e coloca tudo em um pacote moral e social, dando o princípio das escolhas o real resultado de como uma sociedade vai caminhar para a saída do caos.

Pensar assim não somente muda a perspectiva “político é tudo igual” mas traz o igualdade de saber que não somente os políticos são iguais como pobre e ricos também, e aqui não estão falando de status sociais mais sim de escolhas voltadas nos princípios.

Entendo que a prepotência dos mais pobres esteja voltada na ação de quem detém o poder, e para isso a bíblia é bem clara sobre como a justiça deve agir com as causas dos menos favorecidos, como em Jeremias 22:3:

Assim diz o Senhor: Administrem a justiça e o direito: livrem o explorado das mãos do opressor. Não oprimam nem maltratem o estrangeiro, o órfão e a viúva; nem derramem sangue inocente neste lugar.

Para encerrar meu pensamento, gostaria de enfatizar que a Justiça de Deus é estabelecida por Ele, sendo óbvio isso,  porém Ele nos permite responder a cada questionamento dEle sugerido. A ênfase aqui não é sobre para onde segue a escatologia, mas sim para onde segue a humanidade até que se cumpra as vontades irrevogáveis de Deus. Olhar para o A.T. e ver as consequências geradas pelos desvios criados pelo achismo, primeiramente de um povo onde Deus precisa colocar “líderes” para que o mesmo não se desvie, elevar juízes para lembrar que os caminhos seguidos são maus e estabelecer reis para suas próprias quedas. Tudo isso infelizmente só estabelece como o povo tem padecido ainda por falta do conhecimento da verdade, que creio essa ser Cristo.
Precisamos resgatar os princípios governamentais gerados por Deus para que o povo continue no caminho da justiça social.

Se o Senhor impusesse a obediência, ele se tornaria um “feitor” e deixaria de ter autoridade. Ele nunca impõe a obediência, mas, se assim que o conhecemos lhe obedecemos, ele imediatamente se torna nosso Senhor, e viveremos em adoração a ele da manhã à noite. O que revela o meu crescimento na graça é a maneira de como encaro a obediência. Temos que tirar da lama a palavra “obediência”. A obediência só é possível entre iguais, é o relacionamento entre pai e filho, não entre amo e servo. “Eu e o Pai somos um”. “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”. A obediência do Filho foi a do redentor, porque ele era Filho, não para que se tornasse Filho.

  – Oswald Chambers, Tudo para Ele

 

 

 

 

 

 

“Como viviam os Convertidos”

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“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor;…Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.”

Atos 2:42-44

 

Em uma das frases em seu livro Truth and Transformation, Vishal Mangalwadi escreve : “A igreja deveria ser um antídoto à pobreza, porque era para ser uma comunidade unida pelo amor sacrificial.”

Atualmente esse tipo de pensamento nos leva a algumas discussões sobre como temos nos comportado diante dos fatos apresentados por parte do corpo de Cristo que não tem cumprido com um dever de unidade como comunidade cristã.

Creio que quando Lucas apresenta a passagem em Atos 2, logo depois do …acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas, os novos crentes se dedicavam arduamente para que uma vida em comunidade fosse estabelecida da melhor forma.

No texto podemos observar em primeira instância dois tipos de pessoas, ricos, ou bem estruturados e pobres. Essa suposição é tirada do texto quando se referem que vendiam seus bens e distribuindo entre todos. Sendo assim, podemos ver a dificuldade que a igreja se encontrava na parte menos favorecida e como a parte com algum poder aquisitivo os ajudavam em suas necessidades.

Para que a frase do reformador social Vishal faça sentido, precisamos nos colocar como idealizadores de coisas como, qual o meu papel diante da dificuldade apresentada por meus irmãos? Isso se remete a preocupação do corpo de Cristo.

Biblicamente podemos ver o maior exemplo de unidade e trabalho mútuo, mesmo cada um exercendo sua função e responsabilidade.  A Trindade nos oferece um leque de possibilidades para que o corpo trabalhe em harmonia e com o mesmo obejtivo. Darrow Miller em seu livro Discipling Nation, The Power of Truth to Transform Culture – pág 214, cita a frase do economista britânico Brian Griffiths:

” Qualquer visão da sociedade que analisa o comportamento como se o indivíduo fosse alguma forma de autômato, é indiferente, porque falha em capturar a importância dos relacionamentos…Na Trindade, o Deus uno toma precedência sobre as muitas pessoas, nem muitos tem prioridade sobre o um.”

Ainda no contínuo texto o economista nos explica que antes de existir o tempo, havia uma comunidade na Trindade, sendo assim o relacionamento mútuo.

Como na Trindade e na passagem de atos devemos e temos um propósito como comunidade. Mas se temos um propósito e não o cumprimos, significa que algo na comunicação da nossa comunidade está perdida e/ou não encontrou as engrenagens certas para que o corpo funcione.

Quando tratamos da comunidade cristã e usamos parte do texto de Atos, podemos ser levados a pensar que “vender e dar” é o suficiente para que nossa parte esteja de acordo.

Creio ser um grande embate da nossa comunicação hoje a hamornia sobre o como um corpo precisa funcionar para o que o mesmo obejtivo em formas diferentes seja alcançado.

Dois pontos para pensarmos:

Primeiro ponto – Não há temor  e a unidade é zero.

O temor em Deus e na suas ações é quase zero, se falarmos de unidade então capaz da conta ser negativa. Sei que não são todos os ministérios denominacionais, mas em sua grande maioria não vemos a união particular para um fim comum. Eventos, shows, retiros, estudos, tudo isso se torna publicamente aceitável mas não comum, e olha que não estou me referindo a igrejas sensacionalistas de televisão. Infelizmente o visível no comum se trata da Marcha para Jesus, que me pergunto se o “para Jesus” é o verdadeiro motivo. Infelizmente temos nos comportados como grupos de grande competitividade e se mostrando sem temor para com todo o plano em comunidade criado por Deus.

Segundo ponto – O valor do respeito entre a própria igreja tem caído.

Não é de hoje que vemos igrejas cheias e ao mesmo tempo vazias, mas o interessante disso que quando citamos igrejas pensamos em templos, e a questão não são os templos ou um amontoado de pessoas. O grande problema creio ser no crescimento do indivíduo em si. Em minha comunidade, uma base missionária, tenho percebido o quão difícil é estar em harmonia com meu próximo, seja ministerialmente ou mesmo em amizades profundas. E muito mais profundo quando vemos esse assunto na prática com a missão e as igrejas locais (entenda aqui como instituição). O respeito entre o corpo tem se tornado mínimo e isso nos leva a desuniões primárias e por consequência o vazio existencial da comunidade cristã.

Qual tem sido a verdadeira função da igreja como comunidade, será que temos visionado crescer como o início da igreja crescia, em perseverança e comunhão, partindo o pão e orações, com alma temerosa, em perseverança na ajuda para com nosso irmão?

Creio que devemos continuar a buscar o ajuste do nosso corpo para que nossas funções independentemente de onde estivermos e onde estamos trabalhando, sejam o ponto inicial do Ide para nações.

“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a sumpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”

Atos 2: 46-47

“O SOFRIMENTO E A GLÓRIA DE DEUS”

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“A minha alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.” 

Essas foram as palavras de Jó em seu livro (Jó 10:1, ARA), em um brado* onde não exitou de se queixar pela situação que se encontrava. Creio que este tipo de brado, muitos de nós já deram ou ainda continuam dando. Mas qual o propósito, ou melhor, porque Deus não estala seus dedos e resolve tudo isso?

Creio que dentro de um sofrimento, há um propósito para glorificar a Deus. Sim, quando seu pai, aquele cristão exemplar falece por um cancêr, ou quando você que tem suado a camisa, lutado para manter sua fé e confiança nEle e derrepente como pedras, você é atingido te fazendo a questionar o porque das coisas com Cristo. Quando no campo missionário as coisas não vão bem, e isso te aflige e te coloca a pensar se esse realmente é seu espaço no reino.

Não é difícil nos depararmos com situações onde como Jó, e muitos passam em situações assim, se vemos em um beco que a nossa vontade é simplesmente gritar ou mesmo esmurrar os céus com palavras.

Como Piper cita, “Cada milésimo de segundo da sua dor, vindo da natureza caída ou do homem caído, cada milésimo de segundo da sua miséria no caminho da obediência, está produzindo uma glória peculiar que você  vai obter por causa disso…Não foi sem sentido, Ele está fazendo algo.” 

Podemos ver Deus fazendo algo em muitas passagens.

Em João 11:4 diz; Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para a morte, e sim para a Glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado. Quem de nós em uma situação de morte, ou de quase morte, consegue ver a glória do Senhor sendo estabelecida?Conheço pessoas que hoje provavelmente podem dizer – “Sim eu vejo a glória de Deus nessas situações”. Contudo creio que para chegar aqui, passaram por situações de grande amadurecimento tanto mental como espiritual e com isso algumas dificuldade são entendidas, porém o sofrimento ainda faz parte.

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego, (João 9:1-2)? Do mesmo modo que os amigos de Jó pensavam que o sofrimento veio para a condenação, os discípulos pensaram erroneamente que a desgraça poderia ter vindo de seus pais para que o mesmo nascesse cego. Jesus no versículo 3 deixa bem claro que nem ele, nem seus pais pecaram. Mas tudo  foi para que se manifestasse nele as obras de Deus.

Com isso, vemos claramente que o sofrimento em suas muitas vezes é para a soma da Glória de Deus, no presente ou em um por vir.

Precisamos ter em mente que as situações onde o sofrimento podem e irão nos alcançar, nosso posicionamento e atitude deve ser de fortalecimento e esperança na Glória de Deus, para que essas coisas sejas manifestadas mesmo em nossas desgraças.

Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.
Tiago 5:10,11

*Brado – minhas palavras

**Lembrando que não apoio a ideia que todo sofrimento é para a Glória de Deus. Neste caso me refiro a perseverança dos santos.

“Mas você vive também?”

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Desmistificando a vida de um missionário:

Missionário não fica evangelizando 24 horas por dia (pelo menos não entregando folhetos…) Missionário não ‘serve’ apenas para abrir igrejas. Existem outras formas de trabalho missionário. Missionário não tem que passar fome, morrer de malária ou de acidente de carro pra ser missionário (ainda que isso possa acontecer). Missionário não deixou de exercer seu chamado ou ministério por tirar férias, ou por ter um dia de folga na casa da família
Missionário também conversa sobre outros assuntos além de missões, fé, igreja, etc. Missionário também tem problema. Missionário também sente, chora, grita, se estressa.
Missionário também peca.
Missionário também pode ter chamado para ficar no Brasil
Missionário não é mendigo.
Missionário não é louco.
Missionário não precisa ser pobre ou miserável. Missionário também serve a Deus e aos outros em outras atividades espirituais (que muitos não consideram espirituais) como varrer, cozinhar, lavar.

Missionários não são seres dotados de uma espiritualidade superior. Todo aquele que nasceu de novo em Cristo Jesus é essencialmente um missionário. Indo ou ficando. Missionários não deixam de amar sua igreja local, não a abandonam; somente obedecem o chamado de Deus. Eles não tem culpa do que está acontecendo de ruim na igreja local. Não é porque trabalhamos de carteira assinada (recebendo um salário) que não trabalhamos na obra missionária. Missionário não vive seu chamado no exato momento que descobre isso em Deus. Há um tempo. Missionário não precisa ir pra África. Tem muita gente na Europa sem Deus. Mas que igreja apóia isso? Fala que missionário assim é facil!!!
Missionários podem beber coca-cola. Missionário pode ser local ou “perambulador”. Os missionários nunca são pedintes. Eles são embaixadores que nos dão a oportunidade de nos tornarmos parceiros com eles através da oferta de nosso dinheiro enquanto eles oferecem suas vidas.
Missionários também tem sonhos e projetos pessoais. Missionário não trabalha 24h por dia. Ele também sai, passeia e conhece a cidade! Missionário também tem vontades e desejos próprios. Missionário pode tirar foto em lugar turístico!! Missionário pode ser o médico ou o faxineiro.

 

Autor Desconhecido!

O fim de um começo!

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Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas. Eclesiastes 7:8a

Cada dia mais essa passagem tem se tornado princípio. Não por ciclos acabarem, mas pelo fim das coisas trazerem lembranças, sorrisos e muita alegria.

Pego me a imaginar que muitas vezes o fim pode trazer muita tristeza também, porém a algo no fim que muitas vezes não entendemos. Seja a morte ou a alegria da vida, ambas podem nos trazer sentimentos e recordações.

Não sou aquele cara que amigos dizem, “Nossa quão sensível o Bruno se tornou”, não, longe disso. Mas como meus amigos dizem, “Ogros também tem coração”.

No fim das coisas pode-se existir um início também. Um início de amizades frutificadas e enraizadas em princípios, sorrisos e verdade.

Muitos podem achar, quão estúpido sou em pensar que pode haver algo útil no fim das coisas, e pelo que vivenciei neste tempo, muitos destes são pessoas que também perderam sonhos, projetos e principalmente a esperança. E como é triste alguém sem esperança! Muitos talvez se questione como Jó se questionou. Onde, pois, estaria agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver? (Jó 17:15)

Mas quem desses muitos ainda se alegrará como Jó se alegrou no fim das coisas?

Quem poderá dizer, melhor é o fim das coisas do que o princípio delas?

Perguntas difíceis, mas a certeza que fica em meu coração é que cada ciclo, cada momento, cada puxão de orelha, cada abraço caloroso, cada aluno, cada amigo, cada hora, tem valido a pena.

Sim, tem valido a pena ter recebido um fim para que um novo começo fosse escrito.

Sola gratia, Sola fide, Solus Christus, Sola scriptura, Soli deo gloria.

De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?
Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia
e um de vocês lhe disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso?
Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
Tiago 2:14-17

 

 

{ Missionar, Missões, Missionário }

Quão Formosos os pés

Grandes, pequenos, bem feitos, rudes, agasalhados em ricos sapatos, metidos em velhas
sandálias, desnudos mesmo, seguem e prosseguem, perseguem um ideal.

Por isso são úteis, belos, insubstituíveis, na cidade, nos desertos, nas selvas.

Incansáveis, sempre alertas, humildes, bons.

Vieram do passado, subiram montanhas, desceram cavernas, abandonaram tronos e ganharam tronos, vagaram em desertos, atravessaram rios, caminharam em fornalhas, encheram-se de feridas, marcharam para o patíbulo, cobriram-se do pó das estradas de Betânia, descansaram ao pé do poço de Jacó, escalaram o monte para o grande Sermão, subiram o Calvário, se entregaram na cruz; Pés de patriarcas, profetas, sacerdotes, apóstolos, mulheres santas, Pés de Felipe, Pedro, Madalena, Judson, Carey, Brainerd, Sundar Sing: pés de servos de Jesus, pés do próprio Cristo.

Pés dos que partem levando a semente, sem se importar com pedras, espinhos, ou se e boa a terra, pés abençoados de semeador.

Que entram em prisões, hospitais, asilos, de mulheres vestidas de branco, curando o corpo,
falando de amor; da professorinha nos confins da pátria, submissão no interior da selva, levando hinos em tupi, craô. Que sobem ao púlpito da igreja pequenina de servos heróicos dominados, por um só desejo, uma só paixão: ganhar a pátria inteira para Cristo, levar a Deus cada coração.

Benditos pés formosos pés dos que anunciam a boa nova!

Pára um instante, mocidade crente, vê onde teus pés te estão levando:

sobem a escada que conduz ao céu ou descem ao vale tão longe de Deus que já não ouves o Brasil clamando?

Clamando pelos formosos pés dos que anunciam paz e salvação, dos que transformam negra noite em luz, dos que só pregam uma mensagem – a cruz, os mensageiros santos do perdão.

Medita, escolhe, mocidade crente, atende à ordem que desce do Céu, o campo branco põe amor à prova, a seara pronta espera a boa nova.

Pr. Laercio dos Santos

Con los hermanos …

Aquí estoy!!!

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     Amigos, para quem tem acompanhado minhas aventuras, se assim podemos dizer, estou com uma equipe de “etedianos” ou futuros “jocumeiros” em Montevideo no Uruguai.

Quero dizer que meu coração se alegra em poder estar “con los hermanos” contribuindo de alguma forma para que o evangelho cresça aqui nessa região.

Aventura!!!

Saímos da nossa base em Almirante Tamandaré/PR no dia 28/06 às três da manhã em direção a rodovária de Curitiba, prontos para uma aventura de vinte e sei horas de busão rumo ao nosso destino Montevideo. Como podem imaginar, estas horas foram divertidas e cansativas. Em meio a cobertas e travesseiros, teve tempo para dormir, conversar e experimentar todas as formas confortáveis para uma tentativa de descanço. Contudo isso, foi uma viagem tranquila e surpreendente. Uma coisa curiosa é que em nossa passagem estava incluso o almoço, algo que  ninguém imaginava e nos livrou de contar nossas moedas.

 

Quando chegamos fomos recebidos por nossa amigo e missionário Thiago. Em seguida pegamos dois ônibus pelas ruas uruguaias e finalmente chegamos em nossa “casa de descanso” que se chama Ejercito Biblico Uruguayo. Resumidamente onde estamos, seria uma casa de hospedagem para cristãos, seja por passagem ou por um período maior. Na sua grande maioria são estudantes e o interessante deste local é que nos recebem e não cobram nenhum valor por essa assistência, sendo assim nos preocupamos somente com alimentação. Eles nos fornecem cama, área comum, cozinha, utensílios e a oportunidade de aprender com essa experiência. Realmente é um ministério de grandes servos.

Bom, fizemos boa viagem, nos alojamos e temos alimentação, hora de colocar a mão na massa!

Iniciamos nosso tempo com algumas fotos e reuniões com a equipe uruguaia. Conversamos sobre nossos desafios e responsabilidades neste tempo.

No dia 02/sábado, tivemos o privilégio de nos unir a uma equipe da Iglesia de Dios e servir no bairro 23 de diciembre, com a igreja local. Tivemos um tempo com los ninhos,  brincadeiras, teatro e um momento de compartilhar as boas novas com a comunidade. Infelizmente a chuva e o frio nos deixaram com as mãos atadas em algumas áreas, porém foi um tempo produtivo e alegre.

WhatsApp-Image-20160703Também tive a oportunidade de compartilhar a palavra no culto a noite. Pude falar sobre alguns versículos de Mateus 14, onde Jesus faz mensão que seus irmãos, são aqueles que fazem a vontade do Pai. Creio que foi um tempo de ministração a nossos corações.

Ontem,  dia 03, tivemos um tempo livre, onde a equipe pode ensaiar e programar algumas atividades para essa semana, onde estaremos nos unindo ao ministério Cruzada a Cada Hogar para evangelizar o bairro menos alcançado de todo o Uruguai chamado Positos. Durante uma semana iremos compartilhar e demonstrar o evangelho de Jesus Cristo.

Esse foi e esta sendo um pouco do que estamos participando aqui no Uruguai.

Pedidos e Agradecimentos

Pedimos que estejam em oração para que possamos entender todos os dias, o nosso propósito aqui no Uruguai e futuramente no Rio de Janeiro.

Agradecemos por cada um que está em intercessão. Que Deus recompense cada um conforme sua graça e misericórdia.

Fica ligado que logo darei mais informações sobre nosso tempo aqui!!!

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Dios lhe bendiga!!!

 

Ejercito Biblico Uruguayo – http://www.ebu.com.uy

E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
Hebreus 13:16

A todo vapor !!!

Antes de fazer as malas!

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É muito bom poder comunicar novamente para amigos e irmãos.

Em provérbios 17:17 diz, Um amigos ama em todo tempo, e na adversidade nasce um irmão. (NIV -English Version)

Em muitas vezes tenho meditado neste versículo e através dele tenho provado sobre a importância de verdadeiros irmãos em Cristo, não somente pelas adversidades, mas onde posso desfrutar de alegrias.

Bom, alguns sabem que tenho desenvolvido o trabalho de discipulado aqui na base da JOCUM – Jovens Com Uma Missão – em Almirante Tamandaré/PR. Há alguns meses começamos novamente a Escola de Treinamento e Discipulado – ETED. Com isso, nossa equipe tem acompanhado vinte e seis alunos que deixaram algumas coisas para trás para poder vivenciar um tempo exclusivo para Deus iniciando um novo tempo na vida de cada um. 

Tenho estado muito alegre em poder compartilhar de minhas experiências com cada um desses novos amigos.

Depois de quase três meses em período teórico, estamos nos preparando para um tempo prático por lugares da America Latina. Estarei acompanhando uma equipe, onde passaremos um mês no Uruguai e outro mês nas olimpíadas no Rio de Janeiro.

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Equipe Uruguai

Dentro deste tempo prático, queremos crescer em aprendizado com nosso Pai celestial, experimentar novos desafios e de alguma maneira poder compartilhar o amor que temos recebido com tanta graça e benevolência da parte dEle.

Neste tempo cremos que Deus começa mais um processo tanto na vida dos alunos quanto na vida dos líderes que estarão acompanhando.

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Workshop de Fotografia

Juntamente com o trabalho da ETED, tenho direcionado parte do meu tempo no campo servindo um ministério de comunicação da Jocum, Central Mídia, onde desenvolvo junto com uma equipe de dez pessoas, meios onde podemos trazer uma comunicação verdadeira e íntegra sobre a verdade do evangelho. Dentro deste ministério trabalhamos com fotografia, vídeos, documentários, design, jornalismo, mídias sociais, sites, livros e tudo onde conseguimos passar o reino nesta área que tenho me apaixonado cada dia mais.

Minhas experiências neste tempo têm sido de grande alegria e crescimento. Tenho provado sobre aqueles versículos em Mateus 6 sobre a fidelidade que Deus têm com aqueles que o servem. Em todo tempo ele têm me sustentado com sua palavra, sua verdade e seus suprimentos, desde roupas, higiene pessoal até desafios financeiros, como aluguel, passagens, etc.

Em nenhum momento posso reclamar do que nosso Deus tem me proporcionado. Posso garantir que tenho vontade de muitas coisas, porém necessidade jamais tenho passado. Sou grato pelo pãozinho de cada dia, por ter uma margarina, arroz, feijão, carne quando possível, uma cama, coberta, roupas e matérias que suprem nosso trabalho no campo. Jamais poderei ser ingrato e dizer que não ví a mão e provisão de Deus.

Palavra de encorajamento

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Creio que têm sido tempos difíceis, tanto por nossa política econômica, quanto o amor de muitos que têm esfriado. Mas posso afirmar que tenho visto o crescimento do reino em cada dia que passo no campo. Tenho visto de crianças à idosos desfrutando de um amor de Pai que infelizmente muitos não tem presenciado.

Tenho recebido notícias de amigos do mundo inteiro, literalmente do mundo inteiro, desde o Vietnam, África, EUA, amigos asiáticos, europeus, latino americanos e brasileiros. Destas, muitas notícias comoventes de milagres, conversões, batismos, mas também notícias tristes, que felizmente me certifica que este sim é meu chamado e o que faço é pelo o que Ele é em mim.

Espero que vocês amigos e irmãos, que cada dia os testemunhos e intimidade com Deus possa trazer a esperança e garra para continuar na labuta da pregação do evangelho, seja cuidando da sua família, seja no compartilhar de um abraço com alguém desconhecido, talvez um bom dia surpresa para aquela pessoa que é difícil soltar um sorriso.

Espero que Deus esteja confortando e fortalecendo cada dia pessoas que têm o buscado mesmo em meio ao barulho e correria do dia-a-dia.

Quero expressar meu sentimento de amor por uma igreja que tem me suportado em oração, finanças e interação, que muitas vezes é o necessário para quem está no campo. 

Verdadeiramente afirmo que a frase  “All is about relationship” –  Tudo é sobre relacionamento, seja com Deus ou com pessoas. Isso tem fortalecido e amadurecido em meu coração.

Com essas notícias, agradeço de coração pelas orações e por saber que tenho pessoas em minha retaguarda, cobrindo meus dias com orações.

Peço que continuem firme no chamado que Deus têm direcionado cada um.

Abraços! 

Deus abençoe!

Somos Uno Uruguay e Olimpíadas Rio 2016

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Novos desafios sendo lançados neste tempo, e esses desafios chamamos de tempo prático!!!

O projeto Somos Uno Uruguay e Olimpíadas Rio 2016 é o tempo prático da escola que estamos rodando aqui na base da Jocum em Almirante Tamandaré. Como sabem trabalho com a Escola de Treinamento e Discipulado (ETED), onde sirvo como obreiro nas necessidades da escola. Agora está chegando o tempo onde juntos poderemos exercitar o que temos aprendido neste período teórico.

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Equipe Uruguai

Em julho partiremos rumo ao Uruguai, onde auxiliaremos igrejas e projetos com o intuito de propagar o evangelho de forma simples com o discipulado, capelania, evangelismo e qualquer outro jeito que Deus nos proporcionar. Lá estamos contando com amigos como o Thiago que estará dando o suporte que a equipe precisa, como hospedagem e organização dos passos que daremos.

Em agosto subimos em direção ao Rio de Janeiro para se encontrar com o restante das equipes onde estará acontecendo um gigantesco movimento nas olimpíadas. Na cidade maravilhosa, se assim podemos falar, trabalharemos intensamente com evangelismo e arte circense. Montaremos uma tenda de circo. Juntos com movimentos como o Jesus 4all, The Deck, circo Manifesto, bases de Jocum do mundo inteiro e provavelmente com muitos outros, uniremos força em um incansável e intenso tempo de evangelização nas comunidades locais e pessoas do mundo que estarão vindo até nossa nação.

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Jesus 4all One Movement – YWAM at the Olympics

Agregando neste movimento estará rodando mais uma edição do workshop de Desenvolvimento Comunitário – A Plataforma, visando trazer princípios para a comunidade onde Deus possa estar agindo com um movimento de amor e servir.

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Creio que no mais estou muito bem. Agradeço pelas orações e por cada forma de ajuda que tenho recebido.

Espero que você possa estar se juntando nesses movimentos conosco, seja orando, contribuindo ou participando indiretamente.

Fico feliz de poder compartilhar mais um pouco do meu tempo com vocês.

Inté amigos!!!

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The first step!!

Olá amigos!

Como vocês estão?
Aqui um nova forma de comunicar como está minha vida pessoal e ministerial no campo.
Desde já agradeço pela companhia por essas linhas.

2015/2016

     Como alguns sabem, final do ano passado passei 45 dias em algumas cidades do Amazonas. Entre voos e curvas de rio, estive documentando em uma tribo indígena e ensinando em uma escola de férias na cidade de Maués. Neste tempo estive percorrendo quase 15 mil km.
Com muita alegria me despedi de um período muito satisfatório no Amazonas para passar duas semanas com minha familia e tentar descansar um pouco.
Dia 23 de fevereiro retornei para minha casa em Almirante Tamandaré/PR e também as atividades ministeriais na base de Jocum.
Aqui continuo realizando trabalhos na Central Mídia – ministério de comunicação que da auxilio a igrejas, ministérios e missionários no campo por esse mundão de Deus. Tenho trabalhado também com a Escola de Treinamento e Discipulado com foco em comunicação, ETED Comunicadores, que iniciará no próximo dia 06 de abril. Temos recebido algumas aulas e treinamentos para o início da escola e estamos aguardando com muita alegria a chegada dos alunos. Este ano a escola será bilingue, um grande desafio para nossa equipe, pois tudo se torna em dobro, mas temos fé naquele que iniciou sua grande obra em nossas vidas.

     Tenho tido grande satisfação e alegria em estar trabalhando no campo com ferramentas pouco conhecidas por parte da igreja. Com nossos trabalhos temos conseguido alcançar e discipular muitos dos que o Pai tem nos enviado.  Com isso tenho visto a minha vida crescer, gerando maturidade, responsabilidade e me desafiando em algumas áreas a crescer ainda mais. Fico maravilhado como tenho sido abençoado com amigos e com toda necessidade que tem surgido, Ele tem sido fiel e ajudado com cada dificuldade.

Agradeço a todos vocês que tem orado e encontrado inspiração em Deus para continuar na caminhada que tem se tornado cada vez mais difícil.  Quero encorajar a vocês meditarem em  João 17, pois esta foi a palavra que recebemos para nosso tempo de escola e creio que pode ajudar o corpo de Cristo a crescer muito se tornando UM.

Deus abençoe a todos, e continuem orando para a firme expansão da palavra do nosso Senhor Jesus Cristo.